Há também a possível
violação no Código de Defesa do Consumidor (CDC), com propaganda enganosa
Um número cada vez maior de consumidores procura o Procon para solicitar
informações sobre a empresa Telexfree e sua legitimidade. No momento, a
Telexfree indica um grande crescimento no Estado, e após observação do
funcionamento da empresa, foram detectados indícios de crimes. Como resultado,
o órgão encaminhou denúncia ao Ministério Público Estadual, à Secretaria de
Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e à Polícia Federal.
O inquérito civil instaurado pela promotoria de Defesa do Consumidor (nº
01/2013) mostra diversos pontos controversos e os possíveis crimes que colocam
o consumidor em risco na hora de aceitar esse tipo de negócio. Entre as
possibilidades, há uma infração na Lei Federal nº 1.521/51, art. 2º, segundo a
qual é crime: “Obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou
de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos
fraudulentos (‘bola de neve’, ‘cadeias’, ‘pichardismo’ e quaisquer outros
equivalentes)”, incluindo a Pirâmide de Ponzi.
Há também a possível violação no Código de Defesa do Consumidor (CDC), com propaganda enganosa, omissão de informações de produtos e empresa, abuso da fraqueza ou ignorância do consumidor e condições de desvantagem exagerada, entre outros. A preocupação do Procon é esclarecer para a população o grande risco existente (quando um cidadão aceita participar dessa rede), evitar que consumidores acreanos sejam lesados e fazer com que a empresa se explique diante dos órgãos competentes.
Entenda a pirâmide de Ponzi
A pirâmide tem o nome por conta do imigrante italiano Charles Ponzi, que conseguiu fazer fortuna rapidamente nos Estados Unidos utilizando esse método. Esse sistema financeiro é insustentável e funciona a base de novos investidores. Os primeiros envolvidos investem e conseguem lucrar recrutando outros participantes, porém, quanto maior o alcance da pirâmide, menos sustentável ela fica, pois ela depende dos investimentos posteriores. Sem novos investimentos, a grande parcela dos envolvidos fica no prejuízo.
Há também a possível violação no Código de Defesa do Consumidor (CDC), com propaganda enganosa, omissão de informações de produtos e empresa, abuso da fraqueza ou ignorância do consumidor e condições de desvantagem exagerada, entre outros. A preocupação do Procon é esclarecer para a população o grande risco existente (quando um cidadão aceita participar dessa rede), evitar que consumidores acreanos sejam lesados e fazer com que a empresa se explique diante dos órgãos competentes.
Entenda a pirâmide de Ponzi
A pirâmide tem o nome por conta do imigrante italiano Charles Ponzi, que conseguiu fazer fortuna rapidamente nos Estados Unidos utilizando esse método. Esse sistema financeiro é insustentável e funciona a base de novos investidores. Os primeiros envolvidos investem e conseguem lucrar recrutando outros participantes, porém, quanto maior o alcance da pirâmide, menos sustentável ela fica, pois ela depende dos investimentos posteriores. Sem novos investimentos, a grande parcela dos envolvidos fica no prejuízo.
Gazeta Central
Contrario aos comentários realizados em virtude desta matéria, de
autoria do PROCON do Acre, informamos que o inquérito civil movido pelo MP do
Acre contra a TELEXFREE ainda encontra-se em andamento, conforme pode ser
observado na imagem abaixo ou por meio de consulta ao site do MP/AC número do
MP: 06.2013.00000003-9)
Da redação:Abraço-RO
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