segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ASSASSINATOS DE RADIALISTAS CRESCEM NO PAÍS.



Ao menos nove crimes nos quais há suspeitas e/ou indícios de retaliação ao exercício profissional continuam sem solução.
Na noite do último dia 4 de novembro do ano passado o radialista Edmilson dos Cachinhos foi morto dentro do estúdio da Rádio Princesa FM no município de Itabaiana em Sergipe, enquanto trabalhava. No momento do ataque, Edmilson estava sozinho na emissora, que não tinha sequer vigilância.
Em julho também no mesmo ano, Valério Luiz de Oliveira da Rádio jornal AM em Goiânia, foi também assassinado em frente da emissora onde trabalhava com sete tiros.
 Em janeiro deste ano, Laércio de Souza, da Radio Sucesso de Camaçari, na cidade de Simões Filho, região metropolitana de Salvador (BA) foi surpreendido por vários disparos de tiros contra a sua pessoa também enquanto trabalhava em um terreno de sua propriedade. Atingido por três tiros e morreu no local.
 Somente no ano passado sete radialistas foram assassinados em condições que despertam suspeitas de vinculação do crime com o exercício profissional desses comunicadores.
 O prolongamento das investigações e, por fim, a impunidade são comuns em assassinatos de profissionais de comunicação no Brasil.
 Pesquisa feita pela organização norteamericana Comitê para a Proteção dos jornalistas (CPJ) aponta que 70% dos casos de assassinato entre 1992 e 2012 no Brasil permanecem impunes. Resultado este que coloca o Brasil no 11º lugar entre aqueles onde é maior a impunidade em crimes contra profissionais da imprensa. Segundo a mesma pesquisa, a maior parte das vítimas são profissionais que denunciaram casos de corrupção. (Levantamento feito pela FITERT)

Fonte: Revista da FITERT – Federação dos Radialistas.
Autor: Luciana Araújo e Túlio Buccioni
Da redação: Abraço RO. (Edmilson Costa)


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